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Até 31 de julho. 
No Átrio do Museu Etnográfico da Madeira. 
Com o objetivo de proporcionar uma maior rotatividade das suas coleções, o Museu Etnográfico da Madeira dá continuidade ao projeto denominado “Acesso às Coleções em Reserva”, sendo apresentada, semestralmente uma nova temática.
Prende-se com esta exposição, divulgar uma tradição ancestral, subjacente a um saber-fazer que faz parte do nosso património cultural material e imaterial e que representa a herança cultural de gerações passadas.
Durante quase todo o séc.XX, o cultivo do trigo foi uma das maiores produções agrícolas e, numa época de escassos recursos, o aproveitamento da palha de trigo surgiu, quase naturalmente, para confecionar objetos utilitários e decorativos, atividade desenvolvida por alguns artesões locais.
Neste semestre, o museu dá a conhecer o processo de produção de cestaria em palha de trigo. Esta tradição, fortemente enraizada na freguesia da Ponta do Pargo, manteve-se, no século XX, pelas mãos de dois artesãos locais, Felisbela Ezaura de Sousa, residente no sítio do Salão de Baixo e Manuel Gonçalves, mais conhecido por Manuel Gino, residente no sítio do Serrado.
A palha de trigo, utilizada tradicionalmente, na nossa ilha para cobrir as casas, era aproveitada, nesta freguesia, como matéria-prima, para a confeção de cestaria, nomeadamente os chamados balaios, utilizados antigamente no transporte de água e alimentos e, ainda, para transportar o pão e o bacalhau, aquando das romarias aos arraiais do Loreto, Ponta Delgada e Monte.

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