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Dias 15, 16, 17 e 18 de setembro às 21h00. 
Dia 19 às 18h00. 
No Auditório Maestro João Victor Costa – Centro Cívico do Estreito de Câmara de Lobos. 
OFITE - Oficina de Teatro do Estreito de Câmara de Lobos, integrada na ACRE – Associação Cultural e Recreativa do Estreito, estreia uma nova produção teatral denominada “Eu Sei Mas Não Devia”, a partir de textos de Marina Colasanti, com direção artística assinada por Zé Abreu.
Reserva obrigatória, através do telefone: 291 910 040.
Ao longo dos diferentes quadros cénicos, há um leque de histórias que se cruzam, entre a vida de várias mulheres, com a brutalidade de algumas situações, que nos vão comover, por conhecermos casos muito parecidos aos interpretados teatralmente.
O espetáculo “Eu Sei Mas Não Devia”, mostra-nos como em pleno século XXI, ainda vivemos numa sociedade injusta, cruel, insultuosa e até mortífera – basta olharmos o que se passa nos dias de hoje no Afeganistão, onde, nomeadamente, as mulheres e crianças, vê-se proibidas dos seus direitos fundamentais.
Ao longo da peça serão interpretadas cenas à volta do universo feminino, do amor, do papel da mulher na sociedade, dos relacionamentos interpessoais, da transparência, da independência, da família, das perdas, das viagens, da saudade, da solidão e da falta de diálogo. Temas que, de certa forma, são comuns a todos, que mostram a beleza e a crueza da vida.
A peça “Eu Sei Mas Não Devia”, lembra-nos como, às vezes, deixamos as nossas vidas se esvaziarem, acomodados numa rotina repetitiva e estéril que não nos permite admirar a beleza que está a nossa volta.
Neste espetáculo as ações e as palavras libertam, criticam, comovem, recriam e analisam o comportamento da mulher, no trabalho, no lar, na família, nos momentos de lazer, mas também, mergulhada em profundos problemas e contradições que levam a uma constante busca de novos caminhos e questionamentos para a sua natural liberdade.
O espetáculo foi contruído a partir de microcontos, poemas e crónicas de Marina Colasanti, que atuam como pequenas narrativas que no levam a viajar pelas memórias e reminiscências de várias mulheres, que não têm forças para viver, para serem felizes, que não se sentem realizadas profissionalmente, que sonham em ser alguém, que sentem que o dinheiro é escasso, que a casa tem poucas condições, que aceitaram um casamento apressado só para sair da casa dos pais. Conta histórias de vida no feminino, transmite a marca da solidão de uma mulher que caminha só, mora só, viaja só, trabalha só, mesmo quando há ao seu lado milhares de pessoas.

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