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O livro “Do Teu Fruto, o Mel” será lançado esta quinta-feira, dia 25 de novembro, pelas 18 horas, no Museu Etnográfico da Madeira (MEM), localizado na Ribeira Brava, numa iniciativa que contará com a presença do Secretário Regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus.
Esta publicação, insere-se no projeto editorial do museu, a Coleção “CADERNOS DE CAMPO”, iniciado em 2017, tendo já sido editados quatro números, com uma periodicidade anual: “Artefactos em cana vieira”, “Traços de madeira. A arte de embutir”, “Festas e Romarias da Madeira” (editado em 2019, tendo o projeto nesse ano, recebido o Prémio da APOM, na categoria de INVESTIGAÇÃO) e “Lapinhas d’A Festa”, lançado o ano passado.
Esta coleção, tem como principal objetivo trazer a público, como o design gráfico e o próprio nome sugerem, o resultado do trabalho de investigação efetuado pelo museu para recolha, inventariação, preservação e divulgação do nosso património cultural material e imaterial, não se tratando de estudos teóricos exaustivos, mas, essencialmente, estudos etnográficos, de divulgação de utensílios, técnicas e rituais, recolhidos em trabalho de campo, ao longo dos anos.
Os livros têm, na sua maior parte, textos, fotografias e ilustrações, da autoria dos técnicos do museu, trazendo a público, o trabalho que toda a equipa desenvolve nesta instituição.
Até à data, os livros editados privilegiaram sempre a divulgação do património cultural imaterial, nomeadamente o “saber-fazer”, relacionado com atividades artesanais ou festas e rituais praticados pelo nosso povo.
A publicação, o Nº5, designado “Do teu Fruto, o Mel”, com textos e fotografia da autoria de Fernando Libano, Técnico superior do museu, uma vez mais incide sobre o património cultural imaterial, mas desta feita, sobre a gastronomia popular, trazendo a público os processos de confeção artesanal, na freguesia, da Ponta Delgada, de dois tipos de mel, únicos na nossa Região: o mel de figos e o mel de vinho em mosto.
A origem destes dois tipos de mel está intimamente ligada à necessidade de o povo obter mel, na época natalícia, para a confeção dos “bolos e broas da Festa”, uma tradição fortemente enraizada na nossa ilha, quer nos meios rurais, quer no meio citadino.

Na falta de recursos financeiros para obter o tradicional mel de cana, o povo soube,

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