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De 6 a 29 de julho. 
No Museu Etnográfico da Madeira, Ribeira Brava. 
Com curadoria de Helena Cabral Fernandes e Martinho Mendes e Produção da Associação FRACTAL. 
“VIME” é um projeto artístico, da autoria de Helena Cabral Fernandes e produzido pela Associação Fractal.
A obra, exposta nesta exposição temporária, que foi adquirida pela Secretaria Regional de Turismo e Cultura, através da Direção Regional de Cultura – Museu Etnográfico da Madeira, e criada no âmbito do programa de financiamento "Arte e Ambiente”, da DGArtes, marca o culminar de um trabalho elaborado ao longo de mais de um ano, com duas vertentes distintas, mas complementares, que se cruzaram no tempo, e que são organizadas em dois núcleos expositivos distintos.
O primeiro núcleo expositivo incide sobre o trabalho de recolha e posterior estudo sobre o vime, da planta à obra de vimes, procurando conhecer, em trabalho de campo, o que é o vime, e reavivar a memória das várias manifestações culturais relacionadas com esta outrora importante actividade económica na ilha da Madeira. São referências históricas e experiências passadas, representações e interpretações, numa viagem ao universo dos vimes na ilha da Madeira.O segundo núcleo expositivo apresenta o processo de criação de um objecto artístico, pedagógico e lúdico, que é o objectivo e manifestação principal deste projecto. O processo criativo foi informado não só pelo trabalho de recolha e estudo sobre o vime na Madeira, como também pela convocação de referências externas ao universo regional dos vimes, como Lourdes Castro, Anni Albers e Charles e Ray Eames.
VIME – O OBJECTO, é uma caixa de VIAGEM. No seu interior existem diversos painéis planos, revestidos a vime, pelo artesão Alcino Góis, com diversas texturas e tramas. Com recurso a conectores, os painéis poderão ser assemblados de várias formas, permitindo composições variadas, para uma aprendizagem lúdica e criativa.Esta obra artística, que fará parte do acervo do Museu Etnográfico da Madeira, constitui, também, um instrumento pedagógico, na medida em que poderá ser manuseada pelos visitantes do museu. Será uma peça interativa, a ser utilizada pelos serviços educativos, ao longo de todo o ano, durante as visitas de orientação e nas oficinas promovidas pelo museu.
Está, ainda, preparada para viajar e visitar outros museus, e assim disseminar esta manifestação particular da cultura madeirense em qualquer parte do mundo.
Como referiram os seus promotores, “esta candidatura distinguiu-se pelo protagonismo do material VIME, cuja revitalização é de absoluta pertinência como material de grande qualidade artística, arquitetónica, histórica, pedagógica e ambiental. O projecto surgiu da vontade de explorar as capacidades técnicas e construtivas do material VIME numa outra escala – do Cesto ao Edifício. Servirá também como alerta para o planeamento e ordenamento do território, reabilitando uma matéria-prima de recurso renovável, num panorama de emergência climática. Na Madeira, o vime enquanto matéria prima adquire características de especial qualidade, sendo que a obra de vimes na ilha distingue-se das demais geografias pela variedade e escala de produção e de intervenção – da obra miúda ao mobiliário, são imensos os modelos, muitas vezes eloquentemente documentados em catálogos comerciais. Actualmente, ainda subsistem artesãos de obra de vimes, especialmente na vila da Camacha, mas a encomenda é pouca e há cada vez menos matéria prima regional disponível.”

expovimen

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