Dia 9 de outubro | 10h30.
No MUDAS.Museu de Arte Contemporânea da Madeira, Calheta.
Tendo por base o livro “Mulheres da minha ilha, mulheres do meu país” (2022), Ana Cristina Pereira falará na maior transformação social dos últimos 50 anos. Fá-lo-á entrelaçando a história privada de mulheres comuns com a história da Madeira e com a história das mulheres em Portugal.
Este livro, que ousa abordar o país tendo um território ultraperiférico como ponto de referência, é quase uma consequência natural de outros dois que escreveu a título de voluntariado: Desafios – Direitos das Mulheres na Guiné-Bissau (2012) e Mulheres de São Tomé e Príncipe (2018).
Esse olhar para outros territórios que foram colonizados por Portugal permite-lhe ter interessantes pontos de comparação. Mas também a experiência europeia que foi acumulando. Há anos que Ana Cristina Pereira integra a Journalist Thematic Network do Instituto Europeu da Igualdade de Género.
Ana Cristina Pereira é jornalista no Público desde 1999 e nestes anos sempre prestou particular atenção aos grupos mais vulneráveis, como as mulheres, as crianças, os idosos, os migrantes, as pessoas ciganas, as pessoas com deficiência, as pessoas LGBT, as pessoas pobres, as pessoas reclusas.
É autora dos livros Meninos de Ninguém (2009), Viagens Brancas (2011), Movimento Perpétuo (2016), Mulheres da minha ilha, mulheres do meu país (2022) e coautora dos livros Desafios – Direitos das Mulheres na Guiné-Bissau (2012), Todas as Vozes/All the Voices (2014) e Mulheres de São Tomé e Príncipe (2018). O teatro-documental é outra forma que encontrou de dar voz aos grupos silenciados. Escreveu as peças Onde o Frio se Demora (2016) e Agora é Diferente (2019). Está agora a trabalhar no seu primeiro documentário animado.