De sonoridades também se reza a história. Os sons são entidades temporais, que ocorrem num determinado momento, duram mais ou menos tempo e desaparecem.
Maria Cristiane D. Reys.
Sobre o Projeto:
Após a estreia no passado dia 17 de maio, no Solar de São Cristóvão, em Machico, o projeto "Sons do Tempo", uma organização da Secretaria Regional de Turismo, Ambiente e Cultura através da Direção Regional da Cultura, prepara-se para a sua segunda apresentação, desta vez no Solar do Aposento, no próximo dia 25 de maio, integrando a programação comemorativa do Dia Internacional dos Museus 2025.
"Sons do Tempo" é uma proposta artística que cruza música, património e memória, convidando o público a uma viagem sensorial através dos espaços históricos que acolhem o projeto e que marcaram a identidade cultural da ilha.
Através de uma envolvente sonoridade e de uma narrativa que evoca diferentes épocas, esta criação pretende valorizar o património edificado e imaterial, promovendo uma experiência cultural única e imersiva.
A escolha dos solares históricos como palcos para esta iniciativa reforça o diálogo entre passado e presente, sublinhando a importância da preservação e dinamização dos espaços museológicos enquanto centros vivos de cultura.
A apresentação no Solar do Aposento promete dar continuidade ao sucesso da estreia, proporcionando ao público uma nova oportunidade de vivenciar este encontro entre som, tempo e lugar.
Entrada livre, sujeita à lotação do espaço!
"Sons do Tempo" — onde o passado encontra o presente, e a cultura ganha voz.
Sobre os artistas:
“Os Livros de Luzia”
Com a interpretação do Ensemble Eça de Saias e o Teatro Bolo do Caco.
Espetáculo multidisciplinar e multissensorial que une a literatura e a música para celebrar Luzia, pseudónimo da escritora Luísa Susana Grande de Freitas Lomelino, neta de Nuno Freitas Lomelino, o último morgado da Quinta das Cruzes.
Este projeto mergulha na obra desta autora do final do século XIX e início do XX, reconhecida como a "Eça de Queiroz de Saias" pela crítica social e ironia nos seus textos.
Produção: Associação Orquestra Clássica da Madeira - AOCM.
Curta-metragem A Febre do Cão Bravo
O projeto "Cinema Português nas llhas" surge com o intuito de promover o consumo de cinematografia portuguesa em duas das mais belas regiões do país: a Madeira e porto Santo. A iniciativa irá abranger uma série de exibições de filmes nacionais em cinco icónicos espaços culturais das ilhas, ao longo do ano 2025.
A curta-metragem “A Febre do Cão Bravo” de Luciano Moniz (2023) é a primeira produção a ser apresentada, no Solar do Aposento, dia 25 maio.
"Cinema Português nas llhas" é uma coprodução entre a BAIRRO ETEREO - Associação Cultural e a Direção Regional da Cultura com o apoio do ICA - Instituto do Cinema e Audiovisual
Quarteto Pedro Marques
Projeto musical que se destaca pela fusão autêntica e inovadora de diversos estilos, do clássico ao contemporâneo, passando por sonoridades modernas. A proposta é criar uma linguagem musical acessível e envolvente, capaz de cativar públicos de todas as idades.
No centro deste projeto está a Guitarra Portuguesa, instrumento emblemático da tradição nacional, que aqui assume um papel central, quase como se fosse uma voz solista. Tradicionalmente ligada ao Fado, ela é agora integrada num contexto mais amplo, ao lado da guitarra clássica, do baixo acústico e da bateria.
Este encontro de timbres e influências cria uma experiência sonora única — uma viagem emocional conduzida por doze cordas que cantam novas possibilidades para a música instrumental portuguesa.
Músicos:
Pedro Marques: Guitarra Portuguesa
Emanuel Faria: Guitarra clássica
Ricardo Dias: Baixo acústico
Francisco Coelho: bateria
Programação:
Dia 25 de maio
Solar do Aposento | Ponta Delgada
14:30 - Livros de Luzia - Ensemble "Eça de Saias"
15:30 - Apresentação da curta-metragem A Febre do Cão Bravo (Luciano Moniz, 2023)
16:30 - Quarteto Pedro Marques – Associação Camachofones
