De 23 outubro a 1 de novembro.
Cine Teatro de Santo António.
161ª Produção | Associação de Teatro Experimental do Funchal.
Texto: Ligia Soares.
Encenação: Nuno Pinheiro.
Elenco: Alice Viveiros, António Plácido, Damelis Lodato, Eduardo Luíz, Ester Vieira, Margarida Gonçalves, Luciano Moniz, Luís Melim, Marcos de Góis, Monica Rosa e Zacarias Gomes.
Serão os artistas seres endeusados, infalíveis e/ou superdotados?
Será a profissão artística menos exigente e menos considerável que qualquer outra?
Serão os artistas seres do improviso e de pouco trabalho?
O que acontece quando algo falha do lado de cá da cortina?
E o que acontece do lado de lá do público?
Será que qualquer um pode ser artista?
São questões que emergem e que poderão ser respondidas por cada um dos observadores.
O espetáculo está construído para gerar grandes possibilidades pedagógicas de interação com o público.
E, para isso, temos reunidos dois fatores determinantes - a presença do encenador em todos os espetáculos, de modo a possibilitar um formato de visitas guiadas ou de conversa de bastidores (após as sessões de espetáculos).
Calendário:
23 outubro | 5ª feira | 11h00 e 15h00 / Ante-estreia.
24 outubro | 6ª feira | 15h00 e 21h00 / Estreia.
25 outubro | sábado | 21h00.
29 outubro | 4ª feira | 11h00 e 15h00.
30 outubro | 5ª feira | 11h00 e 15h00.
31 outubro | 6ª feira | 21h00.
01 novembro | sábado | 21h00.
Sinopse:
"Isto começa a meio, como quem tropeça à partida. Vocês, o público, chegam cedo demais e nós, o teatro, tarde de menos — e não existe rewind. Vocês público, num gesto teatral, acredita que não sabemos o que estamos a fazer, mas, intimamente, suspeita ter havido um longo período de ensaios para chegar a saber tão pouco.
Enquanto a ficção se desdobra em falso improviso, o teatro abana e ameaça cair com grande eloquência. É essa a sua resposta aos tremores de terra, esperar que o carreguemos às costas para prolongar o espetáculo até ao fim, mesmo quando este não está ainda marcado."
M/10.
