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Esta atividade, promovida pelo Museu Etnográfico da Madeira, pensada para a Páscoa, pretende dar a conhecer o significado e como se faziam, tradicionalmente, os "ovos da Páscoa", transmitindo este "saber-fazer", passado de geração em geração.
O ovo é um símbolo ancestral de fecundidade e abundância. A nidificação tem lugar nesta época, pelo que existiram muitos rituais, em diferentes culturas, associados ao ovo, ligados ao início da vida e da fertilidade.
Estes rituais ancestrais, foram adotados e transformados pela Igreja, tendo o ovo (início de vida) se tornado símbolo da Ressurreição de Cristo e, consequentemente, da Páscoa. Desde então, trocam-se os ovos enfeitados, no Domingo após a semana Santa.
Tradicionalmente, para colorir os ovos, deitavam-se produtos naturais na água, onde os colocavam a ferver: casca de cebola (castanho claro), café (castanho escuro), açafrão, flores de tojo, cenoura, cascas de limão ou laranja (diferentes tons de amarelo), beterraba (cor púrpura), violetas secas (roxo), raízes de ruivinha (vermelho), espinafres, heras e trevos (verdes), etc.
Após a coloração, podiam, ainda, ser decorados com desenhos, ou escreviam-se palavras, ditados ou versos. Mais tarde, surgiu a moda de os colorir, utilizando-se tintas para o efeito. Hoje, são confecionados com chocolate e envoltos em papéis coloridos.

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