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Casa Colombo – Museu do Porto Santo e dos Descobrimentos Portugueses

Colombo2A Ilha do Porto Santo, como todo o Arquipélago da Madeira, era já conhecida dos navegadores e cartógrafos europeus desde meados do século XIV, como se verifica em alguns portulanos (cartas náuticas): mapa de Angelino Dulcert Portolano (c.1339), Portulano Mediceo Laurenziano (1351), Libro del conoscimiento (c.1385), etc.
É comum a historiografia atribuir a uma tormenta, que assolou os castelhanos e/ou portugueses durante uma viagem decorrida nos inícios do século XIV, a origem da designação de Porto Santo, por aqui se recolherem e se salvarem.
A chegada dos portugueses à Ilha do Porto Santo deve ter ocorrido a partir de junho de 1420, após o descerco de Ceuta (outubro de 1419). A expedição de reconhecimento da ilha, a mando do Infante
D. Henrique (1394-1460), foi posta em prática pelos navegadores João Gonçalves Zarco (c.1390-1471), Tristão Vaz Teixeira (c.1395-1480) e Bartolomeu Perestrelo (1396-c.1457), ficando este último encarregado do processo de povoamento e governação da ilha.
Foram os portugueses os primeiros a fixarem residência na Ilha do Porto Santo, cujo pioneirismo de povoamento e de exploração de novas terras serviu de ensaio para outros territórios.
Neste contexto nasceu o primitivo projeto da Casa Colombo – Museu do Porto Santo, em 1989, tendo sido completamente reestruturado em 2004, com um projeto renovado, centrado no tema da posição geográfica e estratégica da Ilha do Porto Santo no contexto da abertura de Portugal ao mundo.
Lembre-se que, por tradição, é apontada esta casa como a residência do navegador e explorador genovês Cristóvão Colombo (1451-1506), depois de ter casado com D. Filipa Moniz Perestrelo (c.1455-c.1483), entre 1479-1480 (Lisboa), filha de Bartolomeu Perestrelo (c.1396-c.1458), de ascendência italiana, 1.º capitão do donatário do Porto Santo, e de sua esposa, D. Isabel de Moniz.
Em 2023, com a presente ampliação, resultante de obras profundas no designado edifício “Baiana”, construção secular e emblemática do centro da Cidade Vila Baleira, datado de meados do século XVII, que confina espacialmente com a cerca do jardim do edifício principal da Casa-Colombo, fez-se a aproximação espacial dos dois imóveis, referências arquitetónicas da malha urbanística da antiga Vila Baleira.
Este núcleo de exposição pode ser enquadrado com continuidade temática e um programa de conteúdos em que se teve por princípio ordenador a localização histórica da Ilha do Porto Santo na origem do grande movimento dos Descobrimentos Portugueses, nos séculos XV, XVI e XVII.
Apesar das grandes celebrações e comemorações dos Descobrimentos Portugueses a nível nacional, e mesmo internacional, têm sido parcas as instituições que se passaram a dedicar a este momento bem particular da história nacional.
Inédito e desafiante é esta unidade nascer num espaço periférico, numa pequena ilha atlântica, propondo uma visão de conjunto e sintética da odisseia portuguesa, com enquadramento e visão nacional, e não necessariamente regional.
A agora intitulada Casa Colombo – Museu do Porto Santo e dos Descobrimentos Portugueses pretende afirmar-se como um foco de conhecimento do designado encontro de culturas entre Portugal e o mundo novo que se abria à Europa do Renascimento. A odisseia dos mares foi para Portugal a aproximação à Africa, ao Oriente e à América, criando antes de mais um trânsito civilizacional.
A Casa Colombo – Museu do Porto Santo e dos Descobrimentos Portugueses ficou agora enriquecido com a doação de obras de oficinas nacionais e europeias (Alemanha, Espanha, Flandres, França), africanas, asiáticas e sul-americanas. Neste caso, o mecenato revela uma atitude consciente da sociedade civil e o papel sociocultural das empresas privadas na iniciativa de preservar, melhorar e modernizar espaços museológicos, contribuindo para um enriquecimento do seu acervo e fomentando a investigação e divulgação da história.

Tutela:
Direção Regional da Cultura

Morada:
Travessa da Sacristia, n.º 2 e 4
9400-176 Ilha do Porto Santo

Telefone:
(351)291 983 405

Fax:
(351)291 983 840

E-mail:

Outubro a junho:
Segunda a sexta-feira das 10h às 12h30 e das 14h às 17h30
Sábado e domingo das 10h às 13h
Encerrado à terça-feira e feriados

Julho a setembro:
Segunda a sexta das 10h às 12h30 e das 14h às 17h30
Sábados e domingo das 10h às 13h00
Encerrado nos feriados

Ingressos:
2,00 € - Normal
1,50 € - 3ª Idade
1,50 € - Cartão-Jovem
1,50€ - (p/pessoa) Grupos (+ de 6 pessoas)
Entrada gratuita crianças até aos 12 anos

 

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