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mvc nO Museu Quinta das Cruzes apresenta nesta terça-feira, dia 16 de novembro a exposição “Olhar(es) sobre a Ilha”, no âmbito das Comemorações do “I Centenário do Nascimento de António Aragão (1921-2008)”. É constituída por quatro desenhos aguarelados da autoria de António Aragão: ‘Procissão’, ‘Peixeiros’, ‘Homens de Carga’ e ‘Borracheiros’, datados de 1965, e adquiridos pela então Junta Geral do Distrito Autónomo do Funchal, em 1966, e que integraram a exposição “Aguarelas de Costumes da Madeira”, realizada em 1983 no átrio do Teatro Municipal Baltazar Dias, no Funchal.

Esta mostra dá a conhecer desenhos e aguarelas de usos e costumes de uma Madeira antiga, sob diferentes perspetivas e olhares de artistas, separados por um século. São aqui postas em confronto a visão romântica do século XIX, de Emily Geneviève Smith (1817-1877), com a visão vanguardista do século XX e de António Aragão, complementada com um apontamento escultórico ‘Borracheiro’, de autoria de Francisco Franco (1885-1955).

Ao DIARIO, o  Secretário Regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, sublinha que o Governo Regional “continua a assinalar o centenário do nascimento de António Aragão, através da Secretaria Regional de Turismo e Cultura, para cujas comemorações foi criado um projeto no âmbito do PIDDAR para o corrente ano, com orçamento próprio, e que tem permitido um conjunto de várias atividades para evocar e divulgar o seu percurso e trabalho”.

Neste domínio, refere que ao longo do último semestre, “decorreram iniciativas de vária índole, com destaque para a exposição na Quinta Magnólia – Centro Cultural ‘Pensar Aragão – mais ou menos exactamente’, uma coletiva que reúne os trabalhos propostos por um grupo de artistas convidados, sendo que o centro cultural estendeu à Ilha do Porto Santo a homenagem a António Aragão, na Casa Colombo- Museu do Porto Santo, não só com peças do espólio bem como as obras de dois artistas plásticos convidados”.

Por outro lado, o governante complementa que, além de outras iniciativas, “tivemos o privilégio de receber, na Fortaleza do Pico, uma série de três conversas tendo como base os registos fílmicos de documentários sobre a vida e a obra de Antonio Aragão. Foram mesas redondas que contaram com o antropólogo Jorge Freitas Branco, bem como historiadores, investigadores, professores universitários, artistas plásticos e realizadores. A par disto, houve a preocupação de descentralizar a cultura, permitindo aos residentes e visitantes dos concelhos de São Vicente e da Ribeira Brava, assistirem a concertos inseridos nas comemorações, bem como apresentação da peça de teatro ‘O desastre nu’, da autoria de António Aragão, no MUDAS. Museu”.

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