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foto portal“Ao celebrar 100 anos de [António] Aragão, não estamos a encerrar Aragão, não é comemorando 100 anos do seu nascimento que o assunto fica tratado. Este conjunto de manifestações que estão a acontecer e que ainda vão ocorrer até ao final do ano, têm permitido ter em cada uma delas esta certeza: Aragão deu-nos novamente a oportunidade de pensar, repensar, desafiar”.

Esta foi uma das mensagens transmitidas ontem pelo Secretário Regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, na abertura da exposição “Olhar(es) Sobre a Ilha” no Museu Quinta das Cruzes.

A mostra, promovida no âmbito das Comemorações do “I Centenário do Nascimento de António Aragão (1921-2008)”, inclui quatro desenhos aguarelados da autoria de António Aragão: ‘Procissão’, ‘Peixeiros’, ‘Homens de Carga’ e ‘Borracheiros’, datados de 1965, e adquiridos pela então Junta Geral do Distrito Autónomo do Funchal, em 1966, e que integraram a exposição “Aguarelas de Costumes da Madeira”, realizada em 1983 no átrio do Teatro Municipal Baltazar Dias, no Funchal. A exposição dá também a conhecer desenhos e aguarelas de usos e costumes de uma Madeira antiga, sob diferentes perspetivas e olhares de artistas, separados por um século, já que são ali postas em confronto a visão romântica do século XIX, de Emily Geneviève Smith (1817-1877), com a visão vanguardista do século XX e de António Aragão, complementada com um apontamento escultórico ‘Borracheiro’, de autoria de Francisco Franco (1885-1955).

Eduardo Jesus aproveitou a ocasião para agradecer ao Museu Quinta das Cruzes por se ter associado a estas comemorações. “A montagem deste programa, por mais complexa que pareça ser, foi relativamente fácil porque todos colaboraram. Dá uma expressão muito grande ao conhecimento e a memória que se tem de Aragão. Ele está espalhado por todo o lado e quando se tem uma oportunidade de juntá-lo estamos a permitir uma leitura mais ampla”, disse o governante.

Acima de tudo, o Secretário Regional acredita que António Aragão ficaria feliz com o programa de comemorações que tem decorrido e pela forma como se espoletou um novo espaço para dar a conhecer e recordar um trabalho que precisava de ser relembrado. “Julgo que Aragão deve estar feliz com a abordagem que está a ser feita, sobretudo pela natureza da curadoria que está a ser colocada em cada uma das manifestações e maior felicidade deve ter porque está a iniciar um novo processo que permite a sistematização da sua obra e do conhecimento mais entrosado e mais alargado”.

“Olhar(es) Sobre a Ilha” ficará patente no Museu Quinta das Cruzes até ao dia 26 de fevereiro de 2022.

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