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As condições geo-hidrológicas da ilha foram propícias à generalização dos engenhos de água. Nos lugares onde não havia força motriz de água, usava-se a força animal ou humana, os trapiches de besta e as alçapremas.
A palavra trapiche entrou no vocabulário do açúcar para designar todos os tipos de engenho de cilindros usados para moer canas, quer os moinhos de sistema vertical (movidos a bois ou por braços humanos), quer os de eixos horizontais (movidos a água, por bois ou pela força humana).
Atualmente, os engenhos são constituídos por moinhos mecânicos de três cilindros horizontais, colocados em triângulo, que moem a cana, conduzida por tapetes mecânicos, permitindo esmagá-la duas vezes, sem ser necessário voltar a introduzir o "bagaço" . Hoje estes cilindros são de ferro, mas noutros tempos eram de madeira, sendo denominados de "trapiches de pau" .
Em 1853, José Maria Barreto e Jorge de Oliveira converteram um arruinado solar, localizado na vila da Ribeira Brava, numa unidade industrial: a Fábrica de Destilação de Aguardente da Ribeira Brava ", edifício onde hoje se encontra instalado o museu.
Foi, então, ali montado um engenho de moer cana-de-açúcar, de tracção animal e um alambique de destilação de aguardente. Em 1862, a sociedade fabril passou a utilizar energia hidráulica, instalando-se nesse ano, uma roda motriz de madeira, servida por uma levada, e um engenho de moer cana doce com três cilindros de ferro horizontais. Este testemunho tecnológico foi preservado e está patente ao público no Museu.

As Coleções do Museu Etnográfico da Madeira

Engenho de Cilindros

Créditos: Museu Etnográfico da Madeira

EngenhoMEM

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