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As Coleções do Museu Etnográfico da Madeira. 
Em todas as culturas existiram, ao longo dos séculos, diferentes tipos de mealheiros, recorrendo-se aos mais variados materiais para a sua construção, nomeadamente madeira, ferro, bronze, cerâmica, prata ou marfim.

Inicialmente utilizados pelas classes mais abastadas e, portanto, mais elaborados, estes objetos democratizaram-se e, após a revolução industrial, surgiram mealheiros mais simples, com variada morfologia, por toda a Europa, tendo a produção artesanal tradicional introduzido novas formas, nomeadamente de animais, sendo a do porco muito comum.
Além de um objeto útil, ligado ao conceito de poupança, o mealheiro passou a ser visto, também, como um objeto lúdico, mas didático, que era oferecido às crianças, incentivando-as a poupar.
Antigamente, era uma prática comum fazerem-se poupanças, ao longo do ano, sendo esses valores guardados nos tradicionais mealheiros.
Geralmente em barro, para serem quebrados depois de cheios, estes mealheiros adquiriram diferentes formas, prevalecendo, no entanto, o chamado “porquinho”.
Esta morfologia poderá estar relacionada com o costume de, tradicionalmente, se “engordar” (criar) um porco, ao longo do ano, para consumir no Natal.
Comparativamente, era prática comum arrecadar-se dinheiro, durante todo o ano, enchendo-se o “porquinho”, para depois “gastar na Festa”.
Esta peça, pertencente ao acervo do museu, foi produzida na Antiga Olaria do Lazareto, última unidade industrial a laborar no nosso arquipélago. Ali se produziram mealheiros com diferentes formas, em barro natural e policromado.

porquinho

 
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