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As Coleções do Museu Etnográfico da Madeira. Festividades Cíclicas: Carnaval. 
Esta máscara, em pasta de papel, uma das matérias-primas muito utilizadas, na confeção destes artefactos de Carnaval, faz parte do acervo do museu.
As máscaras portuguesas, feitas de diferentes materiais, representavam, quase sempre, um rosto humano ou desfigurado, diabos ou caveiras, representando a morte, ou figuras zoomórficas.
Antropomorfizar os "espíritos", foi uma das formas encontradas, na Antiguidade, para conciliar os "espíritos", com o mundo dos Homens, costume este que parece estar na origem ancestral das máscaras e atuais "mascarados" de Carnaval, período festivo que coincide com o início do ano agrário.
Acreditava-se que os mascarados exerciam uma influência mágica sobre a prosperidade dos trabalhos campestres, através de rituais de estimulação da germinação das sementes, e de purificação e expulsão das forças malignas do Inverno, com vista à renovação da vegetação.
Em Portugal continental, a máscara é um elemento simbólico, presente ao longo de todo o ano, em diferentes fedtividades: festa dos rapazes, festa do Santo Estêvão, Natal, Ano Novo, Reis, Carnaval e festa de S. João.

No nosso arquipélago, as máscaras restringem-se à festa dos Compadres e ao Carnaval. Contudo, era comum, até há pouco tempo, na nossa ilha, verem-se mascarados percorrendo as ruas, também na época do natal, costume esse que ainda permanece.

Créditos: Museu Etnográfico da Madeira

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