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Destacamos algumas curiosidades sobre o pintor Albuquerque Mendes Natural de Trancoso (Beira Alta) que, depois ter pensado ser padre, se tornou um dos artistas portugueses mais conhecidos da geração de pintores surgida entre meados da década de 1970 e inícios da década de 1980. Inicia o seu percurso académico no curso de Engenharia Civil da Universidade de Coimbra, onde frequentou o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, entre 1970 e 1975. Abandonaria o curso de Engenharia passando exclusivamente à atividade artística. Realiza a sua primeira exposição individual em 1971, na Galeria do CAPC, influenciado pelo expressionismo, pela bad painting e pelo dadaísmo. Na década de 70, desenvolve os seus primeiros projectos de no campo da performance. Exercícios ritualizados que dinamiza em várias intervenções em espaços públicos como a Praça da Liberdade e a Avenida dos Aliados no Porto. Nestas intervenções eram visíveis ligações aos rituais das procissões e das manifestações religiosas e profanas da cultura popular portuguesa. Fez parte do Grupo Puzzles (1976-1980) - conjunto de artistas que no pós- 25 de abril, realizaram um conjunto de intervenções públicas em vários pontos do pais através de uma ação coletiva, lúdica e liberta de compromissos políticos - ao qual pertencia, também, Gerardo Burmester com quem fundou, em 1982, no Porto, a Associação de Arte Espaço Lusitano, por onde passou muita da arte vanguardista da década de 80. Albuquerque Mendes ganhou grande visibilidade internacional com as performances que desenvolveu durante este período, tendo participado em alguns dos mais importantes festivais do género, como em França no Centro Pompidou, em Paris, e no Simpósio de Lyon, Alemanha, Países Baixos, ao lado de artistas como Joseph Beuys, Wolf Vostell ou Orlan.
Artista multifacetado, expõe com regularidade em Portugal e no Brasil. Em 2001,
a Fundação Serralves realizou a primeira exposição antológica do artista: “Confesso”.
A sua obra confunde-se com a própria vida. Por essa mesma razão é autobiográfica, irónica, metafórica, ao mesmo tempo, intensamente teatral.
Está representado na colecção do MUDAS.Museu, com várias peças, entre as quais "Gravidade Plena" que hoje destacamos.

Créditos: MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira

 

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