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1675‑1725.
Escola italiana (?).
Óleo sobre tela.
Proveniente do Mosteiro de São Vicente de Fora, Lisboa.
Inv. 10/A.
A solenidade do Corpus Christi celebra em
festa a Ressurreição de Cristo e estabelece
a comunhão dos crentes com Deus vivo.
Assim, torna‑se numa das festas barrocas mais
esfusiantes e, ao mesmo tempo, engrandece
a própria Igreja, saída das lutas contra
o protestantismo.
É o triunfo da Sagrada Eucaristia.
A procissão que se realiza é um acto público
da maior importância, obrigando todos
à participação, sejam eles clérigos, nobres
ou povo. Esta festividade pressupunha
um imenso investimento material, que incluía
as alfaias litúrgicas, os paramentos, música,
flores, etc. A ausência dos fiéis era alvo
de penalizações.
O desejo de imitar o exemplo de Roma
nas solenidades litúrgicas nacionais justifica
a encomenda desta pintura como meio
de ilustração da grandeza do papado.
É esta magnificência que o monarca
e a Igreja portuguesa procuram imitar.
Na pintura vemos o Papa, que ostenta
a custódia sob um pálio, acompanhado por
inúmeros religiosos, fidalgos e populares,
no seu percurso pela colunata de Bernini,
na Praça de São Pedro, no Vaticano.
Créditos: Casa-Museu Frederico de Freitas
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