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As coleções do Museu Etnográfico da Madeira. 
Era comum, na nossa Região, utilizarem-se fibras vegetais, para amarrar os molhos de lenha ou erva, transportados às costas, utilizando-se para esse efeito os chamados “baraços” (cordas finas) de espadana, giesta, aboboreira ou “pimpineleira”.
No entanto, existiam determinadas tarefas que exigiam “cordas” mais resistentes e, porque “a necessidade aguça o engenho”, o povo, aproveitando os recursos disponíveis, começou a manufaturar os chamados "sedenhos".
Tratam-se de fios (cabelos) da cauda ou da crina dos animais, enrolados em cordões e ligados dois a dois, de modo a obterem-se cordas finas, mas resistentes, utilizadas na agricultura ou na criação de gado, nomeadamente para amarrar os animais, quando os deslocavam de um lado para outro, ou para amarrar os grandes molhos de lenha e erva, transportados nas “corsas” (veículo de arrasto puxado pela força humana ou por animais), “carretas” ou “carros chiões” (veículos tradicionais, com rodado, puxados por animais).

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