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As Coleções do Museu Etnográfico da Madeira. 
Aproveitando-se a energia hidráulica, construíram-se, na ilha da Madeira, inúmeros "moinhos de água". 
No compartimento onde trabalhava o moleiro, encontravam-se dois “casais de mós”, trabalhando independentemente. Uma destinava-se a milho e a outra a trigo. O material das pedras variava, consoante o cereal. Pedras de basalto para o trigo e de calcário para o milho.
A "moenda", ou seja, o mecanismo de moagem propriamente dito, era, portanto, constituído por um par de mós de pedra: a superior, que era móvel e a inferior, que era fixa, entre as quais se processava a farinação do cereal. Tratava-se de pedras circulares, altas e pesadas, com um buraco redondo no meio, denominado por "olho da mó".
Para que estivessem em condições adequadas para proceder, diariamente, à farinação dos cereais, era necessário, periodicamente, retirar as pesadas pedras (“mós”) para serem “picadas”, tarefa esta que o moleiro realizava com o auxílio de um instrumento de ferro, com um pequeno cabo, a chamada “picadeira”, como esta que faz parte do acervo do museu.

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