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As Coleções do Museu. 
Utensilios Domésticos. 
Ferro de engomar. 
Este é um modelo de ferro de engomar que funcionava a carvão mineral e que terá tido o seu maior uso, a partir do século XVII.
Percursor do ferro atual a vapor, este ferro, com formato triangular, semelhante ao ferro moderno, era aquecido pelas brasas, que eram tiradas de uma fogueira ou do forno, e colocadas dentro de uma caixa, localizada na sua parte superior. Possui um fecho de segurança na tampa e uma asa, que permitia segurá-lo, enquanto “passavam” as roupas.
Para manter o carvão a arder, esta peça possuía uns orifícios e uma espécie de chaminé, por onde, por vezes, saía pó, que acabava por sujar a roupa. Estes ferros a carvão possuíam, no entanto, a vantagem de se manterem quentes por mais tempo, em relação aos que lhes antecederam, que eram igualmente de formato triangular, mas extremamente pesados. Possuíam apenas uma asa, que permitia segurá-los, com um pano, e levá-los a aquecer nas brasas, pelo que eram não só difíceis de manusear, como arrefeciam muito rapidamente, necessitando de ser constantemente reaquecidos.
Apenas no século XIX terão surgido outros tipos de ferros de engomar, como os “ferros de lavadeiras”, os de água quente, a gás e a álcool. Em 1882, o americano Henry W. Seely criou a patente do ferro de engomar elétrico e só no final do século XIX, surge o moderno ferro a vapor.

Créditos: Museu Etnográfico da Madeira.

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