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Na rubrica “um dia uma obra” deixamos algumas notas sobre Manuel Baptista. 

Nasceu em Faro em 1936. Licencia-se em Pintura na ESBAL em 1962. De 1962 a 1963 é bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris, e a partir de 1964 leciona na ESBAL até 1972. Em 1968 vai para Ravena como bolseiro do Instituto de Alta Cultura.
Enquanto aluno, interessava-se pelo abstracionismo. Os seus quadros abstratos eram inovadores no meio lisboeta, na técnica e pela estética informalista: cola sobre a tela pedaços de panos e de cordéis que pinta depois, obtendo formas em relevo, inspirando-se em sensações auditivas, táteis e visuais, como nos muros algarvios ou as esteiras que o marcaram na infância.
Entre 1977 e 1980 deslocou-se regularmente a Lippstadt e Schmallenberg, República Federal da Alemanha, realizando tapeçarias para a Fábrica Falke (Imago).
Entre 1990 e 2003 assumiu a direção das galerias municipais Trem e Arco, em Faro. As primeiras exposições, individual e coletiva, foram realizadas em Faro (Círculo Cultural do Algarve) em 1956 e 1957 respetivamente.
Foi um dos artistas convidados pela AICA para participar na renovação da decoração do café “A Brasileira”, em Lisboa, que teve lugar em 1971. Em 2004 realizou um trabalho de baixos-relevos em pedra com tiras entrelaçadas na estação “Quinta das Conchas”, linha amarela do metropolitano de Lisboa.
Em 2012 recebeu o prémio “Melhor Exposição de Artes Plásticas”, prémio da Sociedade Portuguesa de Autores, pela exposição “Fora de Escala” que esteve patente, em 2011, no Centro Cultural de Lagos, onde apresentou desenhos e esculturas de 1960-70 projectadas mas nunca concretizadas.
Em 2018 realizou a exposição "Pós-Pop. Fora do lugar comum" na Fundação Gulbenkian. Em 2019 apresentou “Manuel Baptista – Sombras e outras cores”, quatro décadas do seu trabalho, conjunto de obras em pinturas e volumes pintados entre 1963 e 2002, no Museu Arpad Szenes - Vieira da Silva, em Lisboa.
Foram-lhe atribuídos também os seguintes prémios: 1º Prémio de Pintura, “Prémio Guerin de Artes Plásticas, 1968; “Prémio Soquil”, 1970; “Prémio de Pintura IV Bienal de Cerveira”, 1984; “Prémio BANIF de Pintura” 1993.
Em 1967 participou no Grande Prémio Cidade do Funchal, na “II Exposição de Arte Moderna” com a obra “Baixo Relevo nº1” de 1966 aqui destacada.

Créditos: MUDAS.Museu de Arte Contemporânea da Madeira.

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