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Porcelana decorada com esmaltes policromos e ouro.
China, Cantão, séc. 19-20.
Da coleção da Casa-Museu Frederico de Freitas.
Aqui há gato!
Alguém ainda se lembra dos amoladores de rua! Estes homens andavam de terra em terra a amolar, facas, tesouras, mas também a deitar “gatos” em todo o tipo de peças de cerâmica, desde pratos, travessas, alguidares e outros. Então o que é o gato!
Chamava-se “gato” ao concerto da louça que se fazia través de agrafos metálicos, geralmente um arame terminado em duas pequenas garras, aplicados na peça de cerâmica partida. Após a união dos fragmentos, usavam uma cola feita de clara de ovo para impermeabilizar, impedindo que os líquidos derramassem. Estes amoladores eram muito habilidosos de mãos e concertavam um cem fim de objetos. Também conhecidos como “deita gatos” ou “concerta louça”. Chegavam às terras a pé, com a sua rudimentar máquina, tocando uma flauta ou um apito anunciando a sua chegada. Muitos também faziam-se ouvir através de pregões. Numa época em que tudo era aproveitado e nada era deitado fora, davam uma segunda vida às peças, pois tudo ou quase tudo tinha concerto nas mãos destes homens.
 
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