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Antigamente, o linho era semeado, colhido e tratado pelos processos tradicionais, fiado na roca e tecido no tear caseiro, instalado geralmente numa das duas dependências da unidade doméstica rural: o quarto ou a cozinha. Fiado e tecido no agregado familiar, constituía um bem legado de pais para filhos.
Com o movimento da industrialização, alteraram‑se os hábitos e a economia rural, e as atividades linheiras tradicionais viram-se ultrapassadas pela produção de base industrial e foram gradualmente se extinguindo.
As operações de tratamento do linho, eram designadas popularmente por “tormentos do linho”. Esta designação está plenamente justificada se atendermos às inúmeras e árduas tarefas que era necessário realizar.
Após o linho ser fiado na roca, as “maçarocas” de fio eram postas em meadas, com o auxílio de um instrumento designado de “sarilho”. Após essa operação, havia que passar o fio dessas meadas a novelos, operação essa que era efetuada neste instrumento: a “dobadoira”. Na construção deste instrumento utilizava-se, usualmente, a madeira de castanho ou de pinho.
As Coleções do Museu. 
Tecelagem. 

Créditos: Museu Etnográfico da Madeira.

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