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Atividades Extrativas. 
Pesca. 
Os produtos resultantes da pecuária, agricultura e pesca, circulavam do campo para a cidade, e dentro da própria cidade, surgindo, deste modo, os vendedores ambulantes, indivíduos que os transportavam e vendiam pelas ruas.
Colocavam os seus produtos em cestas, tabuleiros, caixas ou trouxas, que transportavam ao ombro, à cabeça ou a braços. Quando a carga era pesada transportavam-na com o auxílio de veículos, puxados por animais, tais como a corça, a carroça ou no dorso dos animais. Atualmente, devido ao desenvolvimento das vias de comunicação e às exigências de mercado, estes transportes foram substituídos pelos automóveis.
Alguns usavam cornetas, assobios ou pregões, para assinalar a sua passagem pelas ruas, ou batiam nas portas, apregoando os seus produtos.
Os vendedores de peixe, os chamados “pesquitos”, calcorreavam as ruas, logo pela madrugada, com a chamada selha à cabeça, uma tina de madeira de paredes baixas, pintada de cores garridas, que pousavam sobre um pano enroscado, a “rodilha”, para suavizar o desconforto e auxiliar a equilibrar este artefacto na cabeça, enquanto caminhavam.
Iam pelas ruas, gritando os seus pregões, enumerando as espécies de peixe que tinham disponíveis, nomeadamente postas de atum, espadas enroladas ou cavalas e chicharros, enfiados pelas guelras num aro de vime verde ou noutra fibra vegetal que fosse resistente.

Créditos: Museu Etnográfico da Madeira

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