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Atividades extrativas: Pesca. 
A existência de âncoras remonta a tempos muito recuados e eram construídas com pedra, madeira ou ferro. 
A função do peso numa âncora é apenas levá-la ao fundo, pois o que a segura são as chamadas “patas”, ou garras da âncora (partes que a enterram e a fixam no solo), motivo pelo qual se optou, em tempos mais modernos, pela utilização do aço e do alumínio, na sua construção, já que este último é mais leve e, portanto, mais apropriado para levar na embarcação.
As âncora, em ferro, como este exemplar que pertence ao acervo do museu, parecem ter surgido, em maior número, apenas partir da Idade Média. Sendo o ferro uma matéria-prima cara, só nessa época, a par da espada, do machado ou do arado, as âncoras, obra dos ferreiros, se tornam artefactos mais comuns.
A sua função consiste em fornecer estabilidade às embarcações, quando ancoradas (atracadas), permitindo que enfrentem quaisquer condições adversas, em segurança, ou seja, que não se movam. 
A sua designação parece ter a sua origem etimológica na palavra grega “ankura”. Esta palavra grega, terá migrado para diferentes línguas na Europa, mantendo a raiz comum: “ankh”.
MEM
Texto: Lídia Góes Ferreira; Fotografia: Florêncio Pereira; Grafismo: Fernando Libano
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