Comércio Tradicional: Mercearia.
O aparelho de barbear, barbeador ou máquina de barbear é um instrumento utilizado para remover os pelos faciais, protegendo, simultaneamente, a pele.
Nestes aparelhos, as lâminas eliminam a possibilidade de lesão grave, o que as tornam mais toleráveis que as navalhas de barbear.
Por esse motivo, vieram substituir as antigas navalhas de barbear, existentes desde o século XVII (embora as lâminas, com ou sem cabo, utilizadas para diversos fins, já existissem em épocas muito mais recuadas, desde, aliás, os primórdios da Humanidade).
O primeiro modelo foi fabricado em Inglaterra, onde eram conhecidas por “Straight razor”, “open razor” ou “cut-throat”, que significava, traduzidas, literalmente, “navalha reta”, “navalha aberta” e “navalha de cortar a garganta”. Possuíam um corte muito eficiente e, tal como outras lâminas, possuíam um cabo, com uma fenda longitudinal, para resguardar a lâmina.
Em 1903 a Gillette apresentou a primeira máquina recarregável do mundo – constituída por duas peças, com uma lâmina de dois gumes, fina e forte, fixada num cabo reutilizável.
Por esse motivo, os barbeadores, em forma de “T” são geralmente chamados por "Giletes", cuja origem advém dessa marca registrada, que passou a designar este produto genérico.
Este exemplar, que pertence ao acervo do museu e se encontra exposto na antiga venda ou mercearia, que foi reconstituída na exposição permanente, sobre comércio tradicional, trata-se de um aparelho de barbear de segurança, da marca “Seagull”, produzido nos anos 70 do século XX, em Xangai, na China. Muito prático, possui um espelho na tampa da caixa. O cabo de plástico, de cor rosa, possui extremidades de metal, sendo que, em uma delas, a lâmina e a tampa são aparafusadas.
Era comum, nestes estabelecimentos, onde se comercializava de tudo um pouco, estarem disponíveis estes objetos de higiene pessoal.