Viagens e Ligações Marítimas para a Madeira no Século XIX.
Dias no mar, o balanço constante das ondas e, ao longe, a Madeira a surgir como destino de promessa. Para muitos viajantes, a chegada à ilha no século XIX representava saúde, descanso e um novo começo.
Mas a viagem não era simples. Os barcos eram lentos e pouco confortáveis. Com o aumento de visitantes que vinham passar o inverno, as ligações começaram a melhorar. Dois brigues (embarcação à vela, com dois mastros com velas quadradas transversais), o Thomas e o Eclipse, ligavam a Madeira a Inglaterra em cerca de 14 dias, partindo de Londres ou Southampton.
O grande salto deu-se com os navios a vapor, das companhias britânicas e da Companhia Franco-Americana, que passaram a incluir a Madeira nas suas rotas mensais, reduzindo o tempo de viagem para apenas 6 a 8 dias.
De Lisboa, o brigue português Galgo fazia a travessia em 4 a 8 dias, tornando o acesso mais rápido e frequente para todos os que queriam descobrir — ou regressar — a este refúgio atlântico.
