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Dolores del Rio, nome artístico de Maria de los Dolores Asúnsolo López-Negrete (n. Victoria de Durango, México, 03/08/1905; f. Newport Beach, E.U.A, 11/04/1983), atriz de renome internacional, particularmente nos Estados Unidos da América, nos anos 20 e 30 do século XX, e nas duas décadas seguintes, na chamada era de ouro do cinema Mexicano.
Oriunda de uma das mais destacadas famílias da sociedade mexicana, inicia a sua carreira cinematográfica em 1925, quando o realizador norte-americano Edwin Carewe (1883-1940), então de passagem pelo México, reconhece-lhe atributos ao vê-la dançar, e a seleciona para o filme mudo “Joanna”, uma comédia romântica baseada no conto de Henry Leyford Gates e distribuída pela First National Pictures. Seguiu-se uma carreira de mais de cinquenta anos, onde a (considerada) primeira estrela latino-americana em Hollywood representou em mais de 60 filmes, figurou em diversos documentários, peças teatrais e produções televisivas.
Destacam-se os filmes “Pals First” (1926), por ser protagonista principal pela primeira vez; “Birds of Paradise” (1932), “Flying Down to Rio” (1933) onde contracena com Fred Astaire e “Madame Du Barry” (1934) que marcam a sua transição para o cinema sonoro e para a aclamação internacional; “Wild Flower” (1942), película que lhe concede notoriedade no México; “María Candelaria” (1943), que venceu o Grand Prix (hoje Palme d’Or) do Festival de Cannes; “Flaming Star” (1960), que marca o seu retorno ao cinema norte-americano e onde contracena com Elvis Presley (1935-1977) e por fim, “The Children of Sanchez”, por ser o seu último filme.
De uma beleza inigualável, foi casada com o guionista Jaime Martinez del Rio (1896-1928); com o realizador Cedric Gibbons (1893-1960), com o produtor norte-americano Lewis Riley, tendo ainda mantido um relacionamento com o realizador Orson Welles (1915-1985).
Entre vários prémios honoríficos, venceu o “Silver Ariel Award” em 3 ocasiões (Melhor Atriz) e o Golden Ariel Award em 1975, pela sua contribuição para o cinema Mexicano.
Passou pela Madeira a 5 de fevereiro de 1938, desembarcando do navio “Roma” acompanhada pelo seu marido Cedric Gibbons. Nesse dia, passearam de automóvel pelo Funchal, tomaram refeições no Reid’s Palace Hotel e passaram pelo Casino da Madeira. Dolores del Rio, registou com a sua câmara de filmar (que segura numa das imagens aqui apresentadas), os diferentes locais da ilha por onde passeou.

Créditos: Museu de Fotografia da Madeira - Atelier Vicente’s

DolresatrizEUA

PERESTRELLOS PHOTOGRAPHOS | Dolores del Rio com o seu marido, o realizador norte-americano Cedric Gibbons | 1938-02-05

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