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António Feliciano Rodrigues (1869-1925), advogado de profissão, mas poeta e escritor de grande mérito e reconhecimento assinalável. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, exerceu advocacia no Funchal e foi delegado interino do Procurador da República, docente no Liceu Jaime Moniz e primeiro-oficial da Secretaria da Junta Geral do Distrito do Funchal. A estas atividades somava trabalhos de tradução e assíduas colaborações na imprensa local (“Jornal do Funchal”, “O Direito”, “Heraldo da Madeira”, “Trabalho e União”, “O Diário”, “O Progresso” e “Diário de Notícias”) e continental (“Beira Baixa” do Fundão e “O Correio” do Pombal). Codirigiu o “Almanach de Lembranças Madeirenses” entre 1908 e 1911 e produziu no campo da poesia “A Escola” (1893); “A Consciência” (1897); “Versos da Mocidade” (1903); “Versos da Madeira” (1903); “Versos para os meus Filhos” (1910); “Colar de Vidrilhos” (1911); “Últimas Folhas” (1912); “Sonetos” (1916); “Versos e Prosas”(s.d.). Escreveu ainda “A Canção das Lágrimas”, musicada por César Nascimento. Em prosa escreveu os romances “O Cirurgião de Marinha” (1894) e “Martim de Freitas” (1911). Assinava as suas produções literárias com o pseudónimo “Castilho”, uma alcunha que ganhou nos tempos universitários. Nascido e falecido em Santa Maria Maior, em 2003, a Junta de freguesia em colaboração com a Associação de Escritores da Madeira (AEM) instituíram um concurso literário - “Santa Maria Maior: Com Palavras Nascem Histórias” cocoordenado por José António Gonçalves e que já vai na 18ª edição.

Créditos: Museu de Fotografia da Madeira - Atelier Vicente's

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PHOTOGRAPHIA VICENTE | Retrato de António Feliciano Rodrigues | 1891-10-07

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