As ligações marítimas são cruciais para a ilha da Madeira. Estando localizada a meio do Atlântico, numa rota dinâmica de mercadorias e passageiros foi, desde cedo, necessário apostar em infraestruturas portuárias, com o intuito de atrair navios de maior envergadura.

Aproveitando a comemoração do “dia do porto” (18 de julho) instituído pela APRAM, o Museu de Fotografia da Madeira - Atelier Vicente's apresenta uma breve cronologia, com algumas fotografias do nosso acervo, que ilustram algumas das transformações da pontinha, cuja extensão completou-se em 1962.

O primeiro ilhéu (o de São José), inicialmente isolado, passou a fazer ligação com a ilha, após a construção das suas muralhas, que datam do final do século XVIII [VIC/28].

A ligação ao então também isolado ilhéu do Forte de Nossa Senhora da Conceição, aconteceu mais tarde, com a construção de novas muralhas entre 1888 e 1889 [ACB/18].

Em consequência dos estragos dos temporais de 1891 e 1892 [JAS/756], a estrutura das obras de renovação foi ganhando a forma que hoje se conhece [JAS/1587].

Entre 1934 e 1939, ocorre o prolongamento do molhe do Porto do Funchal, que começou com a abertura de um túnel sob o forte de Nossa Senhora da Conceição [PER/2890; PHF/1253].

Finalmente, após um parecer favorável do Conselho Superior de Obras Públicas em 1953, o cais da pontinha é dotado de um molhe capaz de oferecer as condições necessárias para a acostagem e fornecimento de combustível a grandes navios [PER/11282; PER/11276].

PHOTOGRAPHIA VICENTE | MFM-AV, inv. VIC/28;