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O grande número de pipas com vinho a envelhecer na ilha da Madeira, implicava um aparato significativo de operários para a reparação e construção das mesmas. Para além do serviço de apoio às lojas de vinho, os tanoeiros tinham também a ocupação de prestar apoio às embarcações que demandavam o porto do Funchal.
Sendo assim, era no Funchal que se concentravam as oficinas de tanoaria. As pipas eram trabalhadas à peça e à volta da tanoaria havia pilhas de aduelas de carvalho, já preparadas ou em bruto.
Em 1910 são referidas apenas 10 oficinas de tanoaria, mas os operários do ofício deveriam ser em número mais elevado, uma vez que em 1913 foi criada a Associação de Tanoeiros do Funchal, com 124 sócios. Chegou no seu auge a ter mais de 200 operários recenseados. Mais tarde, a profissão entrou em declínio sendo que hoje em dia se encontra em vias de extinção sendo poucas as empresas que continuam a manter e a valorizar as oficinas de tanoaria.
Serve, pois, este registo e a atual Rua dos Tanoeiros como uma homenagem a este ofício do quotidiano madeirense.

FOTO FIGUEIRAS | MFM-AV, inv. PHF/1284; PHF/1292; PHF/1294
Créditos: Museu de Fotografia da Madeira - Atelier Vicente's.

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