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A resposta correta ao desafio do mês do Museu de Fotografia da Madeira - Atelier Vicente's, é, portão de entrada do cemitério de Nossa Senhora das Angústias, rua Imperatriz Dona Amélia (atual avenida do Infante), Funchal.
Com a reestruturação urbanística levada a cabo pela administração de Fernão de Ornelas, foi criada a avenida do Infante e este portão, assim como todo o cemitério de Nossa Senhora das Angústias (ou cemitério da Misericórdia do Funchal), foi trasladado entre 1939 e 1944 para o  cemitério de São Martinho, onde ainda aí hoje permanece.
Esta trasladação foi envolta de polémica, sendo até alvo do sarcasmo do trimensário humorístico madeirense “Re-nhau-nhau”, que lhe dedicou alguns textos satíricos e caricaturas, nas edições n.º 320; 360; 385 e 470. Foram dirigidas várias farpas essencialmente a Fernão de Ornelas (1908-1978), então presidente da câmara do Funchal, mas também ao tenente Domingos Cardoso (1878-1974), então vereador dessa edilidade e ao Dr. Agostinho Cardoso (1908-1979), na altura subdelegado de saúde do Funchal.
Mais tarde, o cemitério das Angústias deu lugar a um espaço ajardinado e arborizado, o atual Parque de Santa Catarina, cujos estudos preliminares por João Costa (1906-1971), remontam a 1945. Em 1947, foi solicitado novo plano de urbanização do Funchal aos arquitetos João Ferreira e Miguel Jacobetty Rosa (1901-1970), sendo que o dito parque só foi concluído em 1966.
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PERESTRELLOS PHOTOGRAPHOS
Portão de entrada no cemitério de Nossa Senhora das Angústias, rua Imperatriz Dona Amélia (atual avenida do Infante), Freguesia de São Pedro (atual Freguesia da Sé), Concelho do Funchal | Anterior a 1942
17,8 x 23,8 cm | negativo simples, vidro | gelatina e sais de prata
MFM-AV, inv. PER/605
Em depósito no ABM
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