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António Homem de Gouveia (n. Ponta do Pargo, 15 /12/1869; f. Funchal, 29 /07/ 1961), Cónego da Sé do Funchal, Professor jornalista, orador e político. Cursou o Seminário da Diocese do Funchal, sendo ordenado presbítero em 1893, iniciando a sua carreira eclesiástica como cura no Porto Santo. Foi também vigário na Boaventura, mestre de cerimónia na Sé Catedral, Capelão da Sé da Santa Casa da Misericórdia, sendo feito cónego da Sé do Funchal a 30/11/1899. Exerceu várias funções civis, tendo sido presidente da Junta Geral do Distrito (Funchal) e deputado da Nação (entre 1905 e 1907). Foi provedor da Santa Casa da Misericórdia, funcionário do Museu Municipal e professor do Seminário, do Liceu e da Escola Industrial e Comercial do Funchal. Durante o exílio dos ex-imperadores Carlos de Áustria e Zita de Bragança e Boubon-Parma, o cónego Homem de Gouveia foi seu capelão, confessor e seu secretário. No inesperado falecimento de Carlos I em 1922, proferiu o elogio fúnebre do infortunado imperador.
No campo literário destacou-se nas áreas dos Estudos Sociais, Religiosos e Políticos e publicou: “A Escravidão da Igreja em Portugal”, 1905; “Necessidade do descanso dominical”, 1907; “A Situação da Madeira”,1907 e “O Imperador Carlos”, Lisboa, 1922. Era conhecido por ser poliglota, expressando-se fluentemente em Espanhol, Italiano, Francês, Inglês e Alemão.
Foi também jornalista, tendo colaborado em vários jornais, sendo um dos fundadores de um diário católico: “O Correio do Funchal”.
A Santa Sé condecorou-o com a Medalha “Proeclesia et Pontífice”, também conhecida como Cruz de Honra.

Créditos: Museu de Fotografia da Madeira - Atelier Vicente’s


AntonioHomemdeGouveia

PHOTOGRAPHIA VICENTE | Retrato de António Homem de Gouveia | 1889-04-12
8,2 x 5,4 cm | Negativo simples, vidro | Gelatina e sais de prata
MFM-AV, Inv. VIC/3365

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