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História da Madeira

Resenha Histórica

Sendo consensual o conhecimento do Oceano Atlântico por parte dos povos mediterrâneos e sabendo-se que o arquipélago da Madeira era já conhecido e fazia parte da cartografia quatrocentista, a ocupação oficial do território pelos Portugueses a partir de 1418, permitiu revelar as possibilidades da gesta expansionista no seio da Cristandade Ocidental.

Enquanto a falta de água e a aridez do solo na ilha do Porto Santo dificultou o povoamento, na Madeira, com uma vegetação luxuriante e abundância de agua, não só correspondeu ao sonho do Infante de fertilidade e prosperidade como serviu de campo experimental do ponto de vista técnico/administrativo, sendo as estruturas aqui implementadas, posteriormente transplantas para os restantes domínios portugueses.

Aos períodos dominados pela aposta no sector primário, nomeadamente a produção de açúcar e vinho, o território virou-se para a área do turismo, aliando à beleza natural e ao clima ameno, o pitoresco assim como a segurança e o conforto que desde finais do século XVIII atraiu a elite europeia, mantendo-se, na actualidade, como um destino de eleição.

Na primeira metade do século XX, Portugal, sob o jugo de uma ditadura que vigorou por mais de 40 anos e que tinha como líder Oliveira Salazar, teve grande dificuldade em se abrir para o mundo e para o desenvolvimento. Nas ilhas, e em particular, na Madeira e no Porto Santo o sentimento de abandono era generalizado e na realidade, as obras e infraestruturas, nomeadamente as redes viárias e as ligações áreas e marítimas tardaram em chegar.

A queda do regime em 1974 e o estatuto de Região Autónoma adquirido em 1976, assim como a integração na União Europeia com os privilégios de região ultraperiférica do território da EU que permitem o acesso a fundos capazes de garantir a execução de obras fundamentais para a melhoria das condições de vida insular, tem sido significativo. Actualmente, o Governo Regional e a Assembleia Legislativa da Madeira asseguram o funcionamento do regime democrático e fomentam o equilíbrio entre uma economia assente na exportação de vinho, banana e flores mas sustentada pela afluência de turistas que dinamizam o mercado local e promovem a salvaguarda do património natural e a herança identitária do arquipélago.

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