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Exemplar raro de arquitetura senhorial, este solar sofreu algumas transformações, fruto do devir dos tempos. Construíram-se instalações sanitárias, atelier, biblioteca, quartos, onde outrora havia lojas, adega, dormitório dos serviçais.
A13 de Março de 1987 , Carlos Cristóvão doou o imóvel à Região Autónoma da Madeira, atualmente classificado como Imóvel de Valor Local ,estando, à altura, em avançado estado de degradação. A Secretaria Regional de Turismo e Cultura começa a restaurar o solar, onde, em 2000, veio a funcionar a "Casa do Artista", residência temporária de vultos do mundo da cultura.
Reabre em 2019, como solar visitável, justamente a celebrar os 600 anos do descobrimento da Ilha da Madeira, restituindo a sua aura mítica a este solar de tempos remotos, que Machico conserva entre os seus vales e simultaneamente, o usufruto pleno da antiga capela de veneração a santo Amaro, muito prezado pela população, alvo de romarias e promessas.
Inscrevemos assim, na memória coletiva, a importância desta família, com destaque para o derradeiro Cristóvão, a quem rendemos homenagem, relembrando a sua obra literária e dedicação a este sítio único, por ter permanecido na mesma linhagem desde a sua fundaçã2.
A visita a este solar é um convite ao passado. Na memoria deste lugar e destas gentes, que desde 1792 aqui inscreveram o seu ADN, tornaram este solar numa “relíquia”, num hiato de tempo centenário que por pertinácia , não o deixámos e ser apagado .

Autor: Teresa Klut

Créditos: 600 Anos da Madeira e Porto Santo

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