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Antigamente, era comum ouvir-se pela cidade o som prolongado do apito, dos chamados “amoladores de tesouras”, quando calcorreavam as ruas, à procura de clientes. No século passado eram muitos os clientes que recorriam aos seus serviços, nomeadamente as bordadeiras, os alfaiates, os sapateiros e as então designadas mulheres dos recortes, das casas de bordados, que lhe levavam as tesouras e facas para amolar. As facas, tesouras e podões, eram amolados na pedra, acionada por um sistema de correias e pedal.
Com a evolução tecnológica e a progressiva extinção de algumas destas profissões, o volume de clientes diminuiu, conduzindo este ofício tradicional à extinção.

Em 2004, Luís Gomes Júnior doou ao Museu Etnográfico da Madeira, a sua máquina de amolar tesouras e outras ferramentas, que durante muitos anos utilizou no seu quotidiano, garantindo “o futuro do passado”.
Nascido em 1926, aprendeu o ofício com o seu pai, Luís Gomes, natural da Galiza. Quando iniciou o ofício, percorria as ruas da cidade e de algumas zonas rurais. Na década de 50 do século passado, fixou-se na zona do Mercado dos Lavradores, junto a uma árvore, existente no Largo da Feira. Quem se lembra?

Créditos: 600 Anos da Madeira e Porto Santo

Fotografia Conteudos 600 Anos MEM Oficios de outrora Amolador de Tesouras

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