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Centro Cultural John Dos PassosO Centro Cultural John Dos Passos foi inaugurado a 20 de Setembro de 2004, em cerimónia presidida pelo Presidente do Governo Regional da Madeira, e contou com a presença de Lucy Dos Passos Coggin, Rodney Coggin e Lara Dos Passos Coggin, respetivamente, filha, genro e neta do escritor americano descendente de um imigrante da Ponta do Sol.
O imóvel, adquirido pelo Governo Regional da Madeira em 1996 a Maria Amália Pitta Telles, herdeira e última proprietária da Villa Passos, na altura a residir na Venezuela, foi objeto de um delicado processo de recuperação, mas mantém a traça original dos finais dos anos 30, altura em que sofreu as derradeiras alterações pelo seu último inquilino, seu pai Dr. Fortunato Pitta.
O Centro Cultural John Dos Passos – um prédio construído na primeira metade do século XIX – está situado bem no coração da Ponta do Sol e constitui um “ex libris” do património edificado e histórico da vila.A Villa Passos, na Ponta do Sol, pertenceu a familiares de Manuel Joaquim Dos Passos, nascido em 1812, avô paterno de John Dos Passos, que emigrou para os Estados Unidos, em 1830, onde formou família.
Agora é uma instituição de carácter cultural.

CASA-MÃE
A casa que hoje acolhe o Centro Cultural John Dos Passos foi, no século XIX, propriedade de familiares do escritor. Neste espaço além de uma biblioteca, podemos ainda visitar dois espaços museológico e uma exposição perante sobre a vida e obra do escritor John Dos Passos.

JOHN DOS PASSOS
O escritor John Dos Passos nasceu em Chicago em 1896. Neto de um pontassolense, ao longo da sua vida sempre mostrou interesse e orgulho nas suas raízes madeirenses tendo visitado a ilha da Madeira, em 1905, 1921 e em 1960. O seu último livro intitulado “The Portugal story: three centuries of exploration and discovery” é precisamente um tributo às suas origens.

BIBLIOTECA
A Biblioteca do Centro Cultural John Dos Passos é composta por um acervo bibliográfico variado, quer a nível temático, quer a nível da nacionalidade dos autores. Neste espaço podemos encontrar ainda publicações periódicas, material não livro e ainda alguns livros em Braille. A maioria dos livros podem ser requisitados. Deste acervo constam, atualmente, cerca de 6.000 livros, todos resultantes de doações de diversas entidades públicas, nomeadamente da Embaixada dos Estados Unidos da América em Lisboa, da FLAD, entre outros, e de particulares como Lucy dos Passos Coggin, filha do escritor John Dos Passos e Maria do Carmo da Cunha Santos, principal doadora.

SALA DE RESERVADOS
É nesta sala que se concentra o espólio monográfico mais importante. Podemos encontrar todas as obras bibliográficas do escritor John Dos Passos traduzidas em várias línguas. Estas obras são de consulta presencial.

QUARTO DE DORMIR DO SÉC. XIX
O quarto de dormir do Século XIX Manuel Joaquim Dos Passos é um dos espaços museológicos que podem ser visitados. Aqui iremos encontrar diversos objetos e mobiliário que nos transportam até a uma outra época.

COZINHA DO SÉC. XIX
A cozinha caracteriza-se por seguir o estilo do início do século XIX. Composta por utensílios típicos da cultura madeirense, como, amassadeira de pão, e tabuleiro de madeira, que no passado servia para disposição dos alimentos, candeeiros a petróleo, panelas de ferro e cuscuzeiro, utilizado para confecionar cuscuz. Para além destes objetos, é possível encontrar uma coleção de loiça de Sacavém, nos armários com vitrinas, que dá um toque de elegância a cozinha. Nesta cozinha, bem típica da região, dá-nos a conhecer a tradição de amassar o pão, no forno a lenha, existente na cozinha desde a sua construção, através de quadros que mostra os vários procedimentos até o seu processo final.

AUDITÓRIO
O auditório do Centro Cultural John Dos Passos acolhe anualmente as mais variadas atividades. Desde a música ao teatro, passando por conferências, colóquios e atividades escolares. Conta com uma média anual de 20.000 entradas.
Por cá já passaram grandes nomes do teatro português como Ruy de Carvalho, Marina Mota, Ana Bola e Florbela Queiroz.
Tem capacidade para 180 lugares sentados.

Créditos: 600 Anos da Madeira e Porto Santo

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