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De um modo geral, os antigos sapateiros de “calçado preto” (sapatos, sandálias, botas pretas e de atanado) trabalhavam em oficinas, denominadas "tendas", ou num vão de escada, onde vendiam os seus produtos, empregando um ou mais ajudantes.
Com exceção daqueles que trabalhavam por conta de outrem, estes artesãos não tinham um horário fixo.
Normalmente, neste ofício, eram admitidos aprendizes, que iniciavam a sua formação desde tenra idade. A sua ascensão até " mestre", requeria a superação de provas, nas quais o aspirante tinha de demonstrar a sua habilidade.
Os sapateiros tinham na sua oficina uma variada gama de utensílios, posteriormente votados ao abandono, quando deixaram de produzir calçado artesanal.
Mais tarde, aquela atividade passou a consistir, basicamente, no conserto de calçado, fabricado industrialmente, sendo os trabalhos mais frequentes a colocação de solas, meias solas, saltos e capas.
De entre as ferramentas usadas nestas oficinas tradicionais destacavam-se os alicates, as facas, os pregos, os martelos, as turqueses, o ferro de virar, as grosas, as sovelas, o ferro de brunir e as formas de madeira e de ferro.
Atualmente, todos os modernos sapateiros possuem máquinas para os auxiliar, nomeadamente máquinas de coser, de pontear ou lixadeiras.
Créditos: Museu Etnográfico da Madeira

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