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Houve vários morgados em Machico. Geralmente, o morgadio ou vínculo era concedido pelo rei ou seu representante, como uma espécie de título nobiliário, em pagamento de qualquer serviço prestado à Coroa ou por qualquer merecimento pessoal. 
Entre outros morgados, lembra-nos os que se seguem. O morgado Cupertino da Câmara, que possuía uma característica e boa residência no centro da Vila (ainda existente), com arredores arborizados e uma bela cavalariça. 
O morgado Cristóvão Esmeraldo da Câmara Leme, que foi o último a usar o título e foi proprietário do Solar de São Cristóvão, era descendente de Zarco.
O morgado Sebastião de Morais, do qual já falei, foi o que possuía a Capela do Espírito Santo na Igreja Matriz.
O morgado Sebastião de Mendonça e Vasconcelos foi o que ofereceu a escultura do São Sebastião, a que já me referi, para a Igreja Matriz e que foi colocada na Capela do Espírito Santo.
O morgado João de Bettencourt Baptista possuía o seu vínculo no Porto da Cruz, principalmente, no sítio conhecido pela designação de Terra Baptista e daí lhe adveio o apelido de Baptista. Era de origem francesa. Foi seu antepassado Jean de Bettencourt, fidalgo normando que conquistou as Ilhas Canárias e chegou a ser chamado Rei das Canárias. Fala-nos dele Júlio Verne no seu estudo histórico “A descoberta da terra”.

Texto: Elucidário de Machico, Carlos Cristóvão, 1981
Legenda da Foto: Amélia da Glória Mendonça e Vasconcelos da Câmara Leme, Morgado Cristóvão Esmeraldo da Câmara Leme, Machico, 1865 - livro Solar de São Cristóvão, Teresa Klut.

Créditos: Solar de São Cristóvão

AmeliaGloria

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