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Os próprios morgados e suas famílias conservaram, através de séculos, a crença de que, na realidade, o tesouro existe. E essa convicção, de tão arreigada, chegou aos nossos dias – os atuais proprietários da quinta não o negam.
Mas onde estará?
Desde que o Solar e a capela foram edificados, os pais confiaram aos filhos que o seu fundador teria deixado, devidamente acautelado, em qualquer parte que nunca revelou, o dinheiro necessário para que, se algum dia a capela caísse em ruínas, outra se erguesse no mesmo lugar, sob a invocação do mesmo Santo. E todos tomaram esta versão como autêntica, a ponto dalguns herdeiros, em diferentes épocas, fazerem escavações e outras pesquisas, que resultaram sempre inúteis. Nem por isso se abalou a sua convicção. No passado e no presente, o tesouro tem sido, para aquela família, uma certeza. Simplesmente, chegou-se à conclusão de que só quando a casa e a capela forem completamente destruídas será possível encontrá-lo.
Fonte: Maria Lamas in Arquipélago da Madeira – Maravilha Atlântica, “Quintas Madeirenses”, 1956.

Créditos: Solar de São Cristovão.

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