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Este jogo resume-se a uma corrida, com os indivíduos colocados dentro de sacos ("sacas") de serapilheira. Esta reutilização lúdica dos sacos de serapilheira era mais comum nas famílias mais abastadas.
Nas zonas rurais, entre as pessoas com menos recursos, estes artefactos eram reutilizados com fins utilitários como, por exemplo, no transporte de mercadorias. Nesse caso eram popularmente conhecidas como "molhelhas" e usadas para colocar no ombro, ou sobre a cabeça, para transportar diferentes cargas, nomeadamente os "molhos" de cana-de-açúcar. A cana era "emolhada" (arrumada em molhos) com o auxílio de grandes aros de ferro, como os utilizados na nossa tanoaria tradicional.
Voltando à atividade lúdica, que o Museu Etnográfico da Madeira partilha, esta prova podia ser individual ou por equipas e não tinha um número limite de jogadores.
O objectivo do jogo era percorrer a distância indicada, no mais curto espaço de tempo, vencendo o mais veloz.
Para os jogadores se deslocarem, deveriam segurar o saco com as duas mãos. O concorrente que saísse de dentro do saco durante o percurso, era desclassificado, aplicando-se o castigo a todos os jogadores, caso a prova fosse disputada por equipas.
Neste último caso, quando se tratava de equipas, vencia a equipa que obtivesse um maior número de pontos, resultantes do somatório de todos os seus jogadores.
FOTOGRAFIA: Jogos tradicionais, Camacha, julho, 1965, Manuel Gonçalves Rosado. Fotografia cedida pela família, ao MEM.
 
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