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O final do século XIX e as primeiras décadas do século XX ficaram marcadas por uma sucessão de inventos que alteraram o quotidiano das populações. Assim como a invenção do automóvel (1885), do avião (1903), do telégrafo sem fios (1896) e do telefone (1876) encurtaram distâncias e reduziram o isolamento, o gerador elétrico (1867) e a lâmpada elétrica (1879) alteraram os padrões de conforto, o gramofone (1887), o filme fotográfico (1884) e o cinema (1895) promoveram novas formas de lazer e de representação da realidade. Simultaneamente, a Teoria dos Micróbios (1878), o isolamento do bacilo da tuberculose (1882), a vacina contra a raiva (1885) e o raio-X (1895) prolongaram a esperança média de vida.
Foi neste período de efervescência tecnológica que nasceu e viveu os primeiros anos o Dr. Frederico de Freitas (1894-1978). Não sendo de estranhar, portanto, que fosse um cidadão dado às novidades.
Curiosamente, a 15 de dezembro de 1926, no dia do seu 32º aniversário, foram inaugurados os primeiros serviços de transmissão sem fios (TSF) de ligação da Madeira com o exterior. O Diario de Noticias (Funchal, 16/12/1926) referiu o evento dizendo: “Foram inaugurados oficialmente os serviços das estações Radio-Marconi, assistindo a esta cerimonia os srs. ministros dos estrangeiros e colonias”.
A Marconi’s Wireless Telegraph Company, Ltd. conseguiu superar a barreira da distância, ultrapassando o Atlântico em dezembro de 1901. Em julho de 1925, a Companhia Portuguesa Rádio Marconi deu início à atividade preparatória das comunicações sem fios entre Portugal e o resto do Mundo. No ano seguinte, inauguraram-se os primeiros circuitos que ligaram via rádio o Continente, Açores e Madeira.

Créditos: Casa-Museu Frederico de Freitas.

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