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Iluminação Artificial.
O ser humano já possuiu diferentes instrumentos para iluminar o ambiente envolvente. Existiu, desde sempre, a necessidade de possuir luz que não fosse a luz solar. Antes da descoberta do fogo, o Homem estava limitado à luz natural do dia e apenas poderia fazer as suas lides quotidianas durante o período diurno. Ao dominar o fogo, e com o acender das primeiras fogueiras, deu-se início à história da iluminação.
Fogueiras, tochas, lucernas, velas, lamparinas, lampiões, candeeiros, lâmpadas, lustres e lanternas, são exemplos de alguns dos artifícios a que o ser humano já recorreu para fazer com que o ambiente em que vivia permanecesse iluminado.
A iluminação artificial sofreu desde a pré-história até aos nossos dias imensas alterações, quer ao nível das formas de combustão, quer dos suportes com que se apresenta. Inicialmente, os meios de iluminação eram apenas usados no interior das habitações e só no século XVI é que começam a surgir as primeiras utilizações em espaços públicos, com a instalação de lanternas de ferro forjado utilizando óleo vegetal, acendidas uma a uma.
No final do século XVIII surge o petróleo que, por ser mais barato, foi adotado por grande parte das cidades, principalmente na iluminação pública, em substituição do azeite. Surgiram, assim, diversas inovações que levaram à criação de vários tipos de candeeiros, desenvolvidos a partir uns dos outros. Em meados do século XIX, surgem as primeiras iluminações a petróleo de utilização caseira, capaz de fornecer mais luz que os sistemas anteriores, passando a ser o dispositivo de iluminação preferido. Formas e ornatos, inspirados em épocas passadas e noutras culturas, foram desenvolvidos e adaptados a novas tipologias.
Os candeeiros a petróleo eram fabricados em vidro e eram compostos por uma base, com um depósito para o combustível, ao qual se sobrepunha uma cabeça metálica fendida que alojava uma mecha. A cabeça estava equipada com três ou quatro molas que serviam para segurar a chaminé que direcionava para cima os resíduos da combustão e funcionava como para-vento, além de permitir uma melhor difusão da luz.
Nas habitações, era colocado onde proporcionava melhor iluminação, dependendo da ocasião e necessidades.
Existia ainda um modelo para exterior que, embora tivesse um formato diferente, tinha a mesma finalidade: levar a luz artificial tão longe quanto fosse necessário.
No final do século XIX, a evolução da energia elétrica no mundo e a invenção da lâmpada elétrica incandescente por Thomas Edison vieram revolucionar as formas de iluminação artificial até aí existentes, com a proliferação subsequente de fontes e suportes de iluminação artificial que hoje conhecemos.

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