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No dia em que se comemora o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, não podemos deixar de assinalar esta efeméride sem nos associarmos ao repto lançado pela Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) em colaboração com o ICOMOS Portugal, partilhando um pouco da história da casa que empresta atualmente nome a este Museu.

O Morgadio de Vale de Amores, atual Casa das Mudas, pertenceu a Duarte de Brito e a D. Joana Cabral, neta de João Gonçalves Zarco, um dos descobridores da Madeira. Casa abastada, típica de morgado rural calhetense, construída durante o século XVII e reconstruída já durante o séc. XVIII, sobre uma outra pré-existente, conforme atesta a data inscrita no lintel de uma das janelas, 1759. Caracteriza-se pela sobriedade e simplicidade da sua traça. É composta por uma planta retangular e fachadas, estruturada por dois pisos, com amplo forno saliente e chaminé a norte, rasgada por janelas de peitoril, com caixilharia de guilhotina, no primeiro piso e de varandim no segundo. Um dos seus últimos proprietários foi João Ornelas Cabral, médico, cujas filhas, morreram sem deixar descendência, passando a propriedade para uma afilhada, D. Henriqueta de Gouveia que morre sem conseguir concluir a recuperação do morgadio em 1952. A propriedade é, então, vendida por Francisco José de Gouveia à Junta Geral do Funchal.
Atualmente recuperada, integra a biblioteca Municipal da Calheta e a Galeria de Exposições temporárias do MUDAS.Museu, instituição que estende a sua ação aos núcleos adjacentes a esta casa senhorial, datados de 2004. Um complexo arquitetónico cujo projeto é de autoria do arquiteto madeirense Paulo David, premiado internacionalmente e, presentemente, um dos grandes exemplares do património arquitetónico contemporâneo existentes na região que alia passado, presente e futuro em perfeita simbiose com a paisagem, o território e as gentes.

Créditos fotográficos: Sistema de Informação para o património arquitetónico; Direção Regional do Arquivo e Biblioteca da Madeira, Diário de Notícias da Madeira; Gregório Cunha e Márcia de Sousa.
Créditos: MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira

 

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