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Agenda Cultural

Até 30 de janeiro de 2026. Museu Etnográfico da Madeira, Ribeira Brava. A Lapinha do Caseiro foi um dos mais célebres presépios da Ilha, mantendo-se durante décadas como uma das grandes...

Até 18 de janeiro de 2026. Casa-Museu Frederico de Freitas. “O Natal na Casa da Calçada”, engloba variados presépios, de origem regional e nacional, datados dos séculos XVIII, XIX e XX, que...

Até 30 de janeiro de 2026. Museu Etnográfico da Madeira, Ribeira Brava. Esta atividade insere-se no âmbito do projeto dos Serviços Educativos, “MUSEU SUSTENTÁVEL”, que tem como objetivo...

Até 17 de janeiro de 2026, o Universo de Memórias João Carlos Abreu celebra a quadra natalícia com uma exposição especial que reúne peças provenientes de diversos países, alusivas ao Natal Sagrado e...

Até julho de 2026. MUDAS.Museu de Arte Contemporânea da Madeira, Calheta. Do artista madeirense Rigo 23, com curadoria de Sebastian Clough..

Dias 17, 19, 27, 29 e 30 de dezembro. Concertos de música coral natalícia interpretados por diversos grupos da Região e por um coro convidado de fora do arquipélago. Uma iniciativa...

Mais Agenda Cultural

 

Notícias

Edições SRTAC um presente que une gerações. Descontos até 50%  Condições: 10% - 1 edição; 20% - 2 edições; 30% - 3 edições; 40% - 4 edições; 50% - 5 ou mais...

Um dos presépios mais emblemáticos e singulares da Madeira, com mais de 300 figuras esculpidas em madeira de cedro por Francisco Ferreira, o “Caseiro”, pode ser visitado nesta quadra natalícia, no...

O Secretário Regional de Turismo, Ambiente e Cultura, Eduardo Jesus, marcou presença no MUDAS.Museu de Arte Contemporânea da Madeira, na inauguração da exposição "Abismo Adentro / Into the abiss",...

O Secretário Regional de Turismo, Ambiente e Cultura, Eduardo Jesus, acompanhado da Diretora Regional do Turismo, Bárbara Spínola, apresentou hoje, em conferência de imprensa, o Programa das Festas...

Mais Notícias      

 

Atividades

Dia 13 de dezembro |10h00. MUDAS.Museu de Arte Contemporânea da Madeira, Calheta. A palavra móbile designa esculturas compostas por elementos leves, suspensas por fios e em movimento, termo...

Dia 11 de dezembro | 10h00. Galeria da Casa das Mudas - Galeria 2, Calheta. O título da exposição “Fitas”, de Hugo Olim, assume segundo o artista vários significados: “enquanto substantivo, remete...

Dia 11 de dezembro | 11h30. O ciclo de oficinas gastronómicas prossegue no Museu Etnográfico da Madeira e, este mês, destaca um dos pratos mais presentes nas mesas rurais da ilha: a Sopa de...

Dias 18 e 19 de dezembro | 14h00 - 17h00. Casa-Museu Frederico de Freitas. Ateliê de atividades lúdicas e no âmbito das expressões que partindo do acervo do museu explora os usos e...

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a descobrir

 

Visitas Virtuais

Projeto mensal de divulgação online, do Museu Etnográfico da Madeira, de diferentes temas da nossa cultura material e imaterial. Ficha técnica: Coordenação e texto:Lídia Góes...

No âmbito da rubrica: “Medicina Popular”, o Museu Etnográfico da Madeira, divulga as propriedades terapêuticas de uma hortense: A alface (Lactuca sativa L.). A infusão dos seus talos tem um...

Projeto mensal de divulgação online do Museu Etnográfico da Madeira - MEM, de diferentes temas da nossa cultura material e imaterial. Ficha Técnica: Coordenação e texto: Lídia Góes...

Projeto mensal de divulgação online do Museu Etnográfico da Madeira - MEM, de diferentes temas da nossa cultura material e imaterial. Ficha Técnica: Coordenação: Lídia Góes...

Mais Visitas Virtuais

Obras, Artistas e Coleções

Atribuído a Giovanni Baptista Salvi, Il Sassoferrato.  (Sassoferrato, 1609 - Roma, 1685). Óleo sobre tela. Itália, séc. 17.  Créditos: Casa-Museu Frederico de Freitas.  

Desenho à pena a tinta sépia e aguada de tinta-da-china sobre papel. Francesco Zuccarelli  (Pitigliano, 1702 - Florença, 1788). Itália, séc. 18.  Créditos: Casa-Museu Frederico de...

Óleo sobre cartão. Paul Kutscha (Checo, Pruchna, 1872-1935). Ca. 1930. Créditos: Casa-Museu Frederico de Freitas  

Coleção do Museu Etnográfico da Madeira - Comércio Tradicional: Mercearia. Desde sempre o homem procurou métodos eficazes para conservação dos alimentos e, no início do século XIX, a comida...

Mais Obras, Artistas e Coleções

 

 

a conhecer

 

Sabia que (?)

Estas pequenas peças de barro eram usadas para guardar água, mas escondiam um truque engenhoso. O seu interior comunicava-se por canais invisíveis, permitindo encher e despejar sem que se percebesse...

O “mau‑olhado” é um mal atribuído às pessoas ou aos animais, transmitido pela inveja, com ou sem intenção. A inveja feminina é considerada mais poderosa. O homem possui poder de proteção, face ao...

Devido ao isolamento das populações e a falta de cuidados médicos, era comum o povo recorrer às curandeiras para a cura de males, tanto físicos como espirituais. Nestes tratamentos, utilizavam...

Os tremoços são sementes das plantas “fabáceas”, conhecidas como tremoceiros (especialmente “tremoceiro-comum” – “Lupinus albus” L.), pertencentes ao género “Lupinus. Estas plantas são usadas na...

Mais Sabia que (?)

Olhares sobre o passado

O Museu de Fotografia da Madeira - Atelier Vicente's, traz à memória a inauguração de um presépio e de uma árvore de Natal, na Bateria de Artilharia de Guarnição n.º 2, atual Regimento de...

No interior de um edifício da rua do Bispo. Freguesia da Sé, Concelho do Funchal. A lapinha (presépio) de rochinha, é uma tradição muito peculiar do nosso Natal, estas cenas de natividade,...

Freguesia da Sé, Funchal. Primeira metade do séc. XX. Créditos: Museu de Fotografia da Madeira - Atelier Vicente's.  PHOTOGRAPHIA VICENTE. 18 x 24 cm. Negativo em vidro, gelatina e...

Este estabelecimento comercial estava localizado na Avenida do Infante, mesmo diante da Rotunda com o mesmo nome. Remonta à segunda metade do século XIX, altura em que a grafia da sua designação era...

Mais olhares sobre o passado

 

portal ciganoFoi aberta ao público, no Museu Etnográfico da Madeira - MEM (Ribeira Brava) uma exposição temporária sobre ‘O Cigano - Fogão de Farelo’.

Nesta mostra integrada no projeto denominado “Acesso às Coleções em Reserva” que tem como objetivo de proporcionar uma maior rotatividade das coleções, apresentando, semestralmente, uma nova temática, o MEM recupera agora e dá a conhecer, uma técnica secular de cozinhar os alimentos.

Desconhece-se a origem desta técnica, bem como da sua designação, embora esta última possa estar relacionada com o modo de vida da etnia cigana, o nomadismo, pois trata-se de um fogão de fácil transporte e montagem. 

Na ocasião, Fernando Líbano, técnico superior do MEM e autor da recolha e investigação que originou a exposição ontem aberta ao pública, explicou aos presentes aquela técnica secular, as suas possíveis origens e onde e como ainda hoje é possível ver um Cigano a funcionar de perto.

“O Cigano deve ter surgido entre a segunda metade do século XIX e princípio do século XX, quando havia uma procura intensiva da lenha na serra, o que fazia com que as pessoas tivessem de percorrer longas distâncias para recolher lenha. Com a proibição do corte de árvores nas serras, a lenha tornou-se um bem escasso e então foi preciso procurar alternativas. Neste caso, a alternativa foi o farelo proveniente das carpintarias e serragens, e do qual havia grande quantidade disponível”, explicou Fernando Líbano.

O técnico superior do MEM referiu ainda que o farelo é um material de difícil combustão, mas, “como a necessidade aguça o engenho”, foi criado um sistema que se baseia na prensagem do mesmo. Assim, o farelo é introduzido e calcado na lata, com dois paus roliços, um encaixado na vertical, outro na horizontal, que depois são retirados, formando o tubo de combustão, onde é ateado o fogo. A chama do Cigano é constante e duradoura, sendo capaz de cozinhar durante 5 a 6 horas. 

Fernando Líbano acrescentou ainda que esta técnica era usada um pouco por toda a Região, mas depois foi caindo em desuso até que em 2016 foi recuperada por Avelino de Canha Góis.

Atualmente, no sítio da 1ª Lombada, freguesia da Ponta Delgada, concelho de São Vicente, algumas famílias utilizam o Cigano, esporadicamente, sobretudo em convívios, em que se cozinha para um grande número de pessoas, poupando-se, desta forma, no gasto de gás, nomeadamente em datas como o 1.º de maio, na Serrada da Velha e na 1.ª Oitava, no Natal.

Na exposição, além dos painéis explicativos desta técnica de cozinhar alimentos, devidamente ilustradas por fotografias demonstrativas, o MEM revela ainda três exemplares de fornos de farelo. Trata-se de um mais pequeno, em cantaria mole ou pedra de tufo, que faz parte do acervo do museu e que está habitualmente exposto no espaço de exposição permanente "Unidade Doméstica: A Cozinha".

Estão ainda expostos outros dois, feitos para esta mostra e que, a partir de agora, passam a fazer parte do acervo do MEM: um em cantaria mole, da autoria de José Carlos Santos, construído para o efeito e que foi adquirido pela SRTC, no seio do projeto "Artesanato - Valorize e Compre o que é Nosso", e outro construído com uma lata de tinta reutilizada.

Presente na iniciativa, o secretário regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, ressalvou a importância de mais esta exposição do MEM e enalteceu o trabalho realizado por este museu no sentido de mostrar esta técnica de cozinhar alimentos, “um método criado com elevado engenho e tendo em conta os recursos existentes na ilha”.

Eduardo Jesus sublinhou que esta mostra revela uma vez mais o exaustivo e importante trabalho que o MEM realiza ao nível da investigação e recolha de informações, com o objetivo de “dar a conhecer as nossas tradições, os nossos usos e costumes, aquilo que é mais genuíno, a nossa identidade”.

Refira-se ainda que a exposição poderá ser visitada até ao dia 2 de julho.

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